Hoje na Folha, Josimar Melo desconstrói cinco instituições da gastronomia paulistana: o sanduba de mortadela, o pastel de bacalhau, o catupiry, a churrascaria rodízio e a picanha na chapa. São iguarias que caíram no lendário popular, e por isso mantêm o sucesso mais pelo que se diz e menos pelo que são. O crítico foi incisivo ao destacar as falhas dos pratos escolhidos, trazendo-os a um nível menor.
Mas quem disse que para ser uma boa comida ela deve ser uma obra de arte culinária? Claro que não, em muitos casos é das panelas mais imperfeitas e das chapas mais engorduradas que saem as maiores delícias dessa cidade.
Sem pensar muito, meu templo gastronômico da cidade chama-se Burdog. É de lá, do lado do cemitério, que sai o mais perfeito x-salada que já se ouviu falar. Maionese inconfundível, alface verde-urânio, tomate fresquinho e, claro, o hambúrguer no ponto. Melhor ainda se pedido no balcão. O quê? A sua lanchonete favorita não atende no balcão? Rá!
Assim como o x-salada do Burdog, muitos outros quitutes em São Paulo são inconfundíveis e neles é impossível encontrar defeitos. Tem a esfiha do Jaber, a empanada de carne do Empanadas, a batida de amendoim do Jabuti, a coxinha do Frangó, a empada do Rancho... hummm... que deleite!
Agora você! Que prato ou petisco você recomenda para satisfazer nosso apetite mais exigente? Comente!
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