Segunda-feira “feriado”.
Ontem, várias béras vendo o jogo do peixe, e mais algunas béras com o Renatinho e a ME no Alferes.
Segunda-feira “feriado”.
Indo dormir lá pra uma e meia da manhã, deveras bebaco, com a janela entreaberta, pra ouvir aquele barulhinho gostoso de chuva caindo.
Segunda-feira “feriado”.
O relógio toca, conforme combinado, às 7:22. Aperto a tecla snooze. Toca de novo às 7:31. Aperto novamente a tecla snooze.
Segunda-feira “feriado”.
A Gabi, coitada. Já curte tirar uma soneca por natureza. E ela não tem que trabalhar hoje. Eu tenho. Dormimos juntos. Ela acorda junto. Que injustiça com a minha moçoila...
Segunda-feira “feriado”.
Já são 8:25. Finalmente decido que é hora de acordar. Mas não consigo sair da cama. Aquela frestinha da janela, entreaberta por causa da chuva de outrora, agora exibe uma fina luz, o suficiente para trazer alguma claridade ao quarto.
Segunda-feira “feriado”.
Penso na minha mãe. Ah, minha mãe... como você sofreu sua vida toda para me acordar, ein? Sempre fui um cara chato para acordar. Nos piores dias, quando eu enrolava ao máximo, você sempre falava: “coragem, meu filho. Vamos. Coragem.”
Segunda-feira “feriado”
Coragem, Thiago, Coragem.
Vai a luta, meu, que o dia já começou.
Assinar Postar comentários [Atom]