terça-feira, outubro 17, 2006

Feriado mais ao Sul

Aproveitei o feriado prolongado para fazer uma visita ao glorioso Rafael Benatti, irmão do também glorioso Renato. O rapaz citado se mandou alguns anos atrás para a cidade de Navegantes, cidade do litoral de Santa Catarina e cerca de 90 km ao norte de Florianópolis. Navega é uma cidadezinha simpática, com um pouco mais de 50 mil habitantes e não tem lá tantos atrativos turísticos, porém estrategicamente tem seu aeroporto e seu porto. E é ligada à Itajaí, vizinha que tem esse nome por causa do rio que divide as duas cidades.

Foi uma viagem deveras aprazível não só por Navegantes,mas sim pelos passeios pelas cidades da região. Uma delas, na sexta-feira 13, foi a germânica Blumenau e justamente na melhor época do ano, o mês de setembro. Durante a maior parte desse mês tem a famosa Oktober Fest, que pude ver na Wikipedia suas origens enraizadas no ano de 1984. Pelo o que conversamos com o pessoal de lá, antes a festa era feita em um quarteirão fechado, onde haviam os desfiles, bandas alemãs, e cerveja pra cacete.

Hoje tudo está diferente, a não ser a parte da cerveja. Ao invés de ser uma festa aberta na rua, hoje acontece no Parque Vila Germânica, um lugar muitíssimo organizado com restaurantes
e lojinhas construídas no estilo alemão. Além dessa parte de fora, há um imenso galpão dividido em duas partes. Na Oktober, em cada um desses galpões tem um palco com bandas alemãs se revezando durante a noite inteira. E, também na parte de fora, uma tenda da Brahma
que, graças a Deus, patrocina o evento.

Após uma ida no dia anterior a Balneário Camboriú com nem tanto sucesso (chegamos tarde e as baladas já estavam abarrotadas), eu e o Renato resolvemos ir mais cedo para Blumenau, o que mais tarde vimos que foi uma decisão acertada. Entramos na Vila Germânica ainda antes das 20:00, compramos cada um 10 fichas de chopp e, óbvio, uma caneca gigante de alumínio.

Fizemos o reconhecimento do local, estava tudo bem, mas tínhamos um problema, não estávamos encontrando o lugar onde haveria a balada mais tarde. Paramos para conversar com um segurança e ele, gentilmente, nos disse que na tenda da Brahma, que nós achávamos pequena, iria ter DJ e tudo mais. Ficamos tranqüilos, ouvir bandas alemãs até a madrugada seria um pouco complicado.

Eis que, despretenciosamente, estávamos na tal tenda pegando um chopp quando mais que de repente surge um DJ, começa a tocar e o lugar fica simplesmente lotado. Toda área (do lado de fora e de dentro) antes livre passa a ser ocupada por pessoas, na maioria do sexo feminino e deveras aprazíveis.

Isso foi por volta de meia-noite e nos dois galpões a coisa também começou a esquentar com algumas bandas tipicamente alemãs passando a tocar músicas menos alemãs. Enfim, foi uma ótima experiência, uma baladinha muito legal e com chopp pra caralho. Recomendo! Pena que fica a uns 600 km de São Paulo.

Comentários
Quero ir na Oktoberfest, me leva ano que veeeeeeeem!
 
Deveras aprazível, Rafa?
Eu achei que só o Reimão falava assim.
 
Ah... Nem me lembre dessa terra abençoada, onde a mais bahiana, caixa do boteco sujo tem olhos azuis e loiras madeixas macias.
Me deixe admirar o desfile de pô-pôs na Praia Mole, Na Silveira, Na Ferrugem ou no Rosa... Pára, pára senão eu viro a mesa e fujo pra lá!
Abraços Rafa, boa! Boa! Boa!
Lobo-Guará!
 
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