Ontem assistindo Simpsons, vi uma situação esdruxulamente exagerada mas que pude encaixá-la na vida real. Era um episódio em que Homer fica amigo do Flanders. Tudo começa porque iria ocorrer um clássico de futebol americano entre seu time, os Atoms, e os Sharks de Shelbyville, cidade vizinha e rival histórica de Springfield.
Eis que Homer dorme não sei quantas noites para comprar os ingressos para o jogo e consegue ser o segundo da fila. Abre a bilheteria, todos levantam de seus colchões ou saem de suas barras. O primeiro a ser atendido ao ser perguntado quantos ingressos quer comprar responde: "Eu quero 39.000".
A funcionária fala "Isso dá 75 mil dólares", e ele responde "Aqui tenho só US$ 10, posso dar o resto depois?". A compra é concluída e a vendedora coloca a tal plaquinha de "Sold Out" no vidro da bilheteria.
Faço paralelo a isso algumas situações que eu já vi ao comprar ingresso para jogos do São Paulo. É de praxe ver cambistas entrando (furando) e saindo da fila quantas vezes quiser. Uma das frentes em que eles atuam é na bilheteria dos sócios-torcedores,
li hoje que a diretoria vai fazer algumas mudanças lá.
Duvido que resolva de uma hora para a outra, mas já é um pequeno passo para, pelo menos, atrapalhar essa maldita máfia entre os cambistas e funcionários da bilheteria.
postado por Rafa Barbosa em 9/27/2006 02:02:00 PM